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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Livre-se dos seus medos (part.2)

Para evitar esse constrangimento, quem tem fobia social acaba se isolando, o que agrava a situação. Há casos extremos de vítimas que não conseguem se comunicar com outras pessoas nem por meios eletrônicos, como e-mail. Por outro lado, são comuns crises de fobia social relativas a apenas uma situação, como ser observado durante uma atividade, falar ao telefone ou comer num restaurante.

O psiquiatra Tito Paes de Barros Neto, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), afirma que a educação e o ambiente familiar influenciam o desenvolvimento da fobia social. "Se a criança cresce num ambiente em que os pais dão ênfase ao julgamento alheio e supervalorizam a opinião negativa que outras pessoas podem ter do filho, isso gera uma pressão interna que pode levar ao transtorno", adverte Barros Neto. Estudos comprovam que uma parcela significativa de vítimas de fobia social apresenta sintomas depressivos e costuma abusar de álcool ou drogas para tentar vencer a timidez.

A terceira categoria, a fobia específica, é a mais simples de ser identificada porque está sempre relacionada a uma situação predeterminada. Uma pessoa com fobia de ratos, por exemplo, pode chegar a desmaiar ao ver um camundongo revirando o lixo no outro lado da rua e permanecer indiferente diante de um doberman enfurecido vindo em sua direção.


Fonte:Mh

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