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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Qual o desenho animado mais importante da história?

É uma escolha difícil, porque existem várias animações inesquecíveis, independentemente do critério adotado. Se optarmos pelo critério cronológico, por exemplo, o mais importante é o primeiro desenho, o ancestral Humorous Phases of Funny Faces ("Fases Cômicas das Faces Engraçadas"), filmado pelo inglês James Stuart Blackton, em 1906. A confecção das primeiras figuras animadas abriu caminho para vários desenhistas talentosos nas décadas seguintes. Nos anos 30 e 40, o gênero revelou grandes personagens, como a sexy Betty Boop, de 1932, e o marinheiro Popeye, de 1933, ambos criados pelos irmãos Fleischer. Ou ainda o maluco coelho Pernalonga, concebido em 1938 pelos americanos Tex Avery e Chuck Jones. Mais tarde, os animadores William Hanna e Joseph Barbera produziram algumas das séries mais conhecidas da TV, como Os Flintstones (1960), a primeira a ocupar o horário nobre nos Estados Unidos. Mas nenhuma retrospectiva dos desenhos estaria completa sem mencionar o genial trabalho de quase meio século do americano Walt Disney, responsável por algumas das inovações mais importantes de todos os tempos na animação. Das mãos de sua equipe saíram o primeiro desenho sonorizado, Steamboat Willie ("Willie do Barco a Vapor", de 1928), o primeiro desenho colorido, Flowers and Trees ("Flores e Árvores", de 1932), e o primeiro longa-metragem animado, Branca de Neve e os Sete Anões, de 1937. Sucessos de público, as numerosas criações de Disney também foram recompensadas pela crítica: ao todo, o americano colecionou 32 Oscar em vida. Depois de sua morte, seus estúdios continuaram produzindo obras revolucionárias, como Toy Story (1995), o primeiro desenho totalmente feito em computador, e O Rei Leão (1994), a animação recordista de bilheteria. O reinado de Simba, entretanto, já está ameaçado pelos simpáticos peixinhos de Procurando Nemo, o desenho de maior sucesso em 2003. Em agosto, a aventura aquática tornou-se a animação mais vista da história nos Estados Unidos, mais ainda ocupa o sétimo lugar na bilheteria mundial.

Fonte: Me

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que os jornalistas conversam quando termina um telejornal?

Nada demais. Geralmente, os apresentadores comentam a última notícia do jornal ou alguma coisa que tenha chamado a atenção durante a edição do programa. Foi o que garantiram dois craques do telejornalismo que a gente entrevistou: Marcelo Rezende, âncora do Rede TV News, e Heródoto Barbeiro, que comanda o Jornal da Cultura. "Enquanto rolam os créditos, eu converso com os câmeras ou com o rapaz que controla a luz. Alguns jornalistas ficam arrumando as folhas com as notícias, mas eu prefiro falar em vez de ficar duro que nem estátua", afirma Marcelo. Para Heródoto, o bate-bapo final tem uma outra função. "Eu converso com a equipe do estúdio e a gente faz uma rápida avaliação do jornal." As redes de TV não proíbem nenhum assunto nessas conversas de fim de programa, mas os âncoras ficam espertos: como a transmissão ainda não saiu do ar, pode rolar um erro técnico e o som ir por acidente para a casa de milhões de telespectadores. "Quando eu trabalhava numa outra emissora, vazou um áudio em que eu reclamava de uma reportagem que não tinha ficado legal", diz Marcelo. Há ainda uma outra curiosidade sobre os bastidores do telejornal: é verdade que os apresentadores que vestem paletó e gravata da cintura para cima realmente ficam só de bermuda debaixo da bancada? Marcelo e Heródoto garantem que esse lance não acontece mais - mas já aconteceu. O astro dessa lendária história foi o não menos lendário Cid Moreira, apresentador do Jornal Nacional por 27 anos. "Isso foi uma vez. Eu estava em Petrópolis, era Carnaval e eu desci a serra de bermuda. Mas choveu e acabei chegando atrasado ao Rio. Não deu tempo de ir até minha casa pôr calça. Fui assim mesmo", afirmou ele numa entrevista à revista Contigo, em setembro de 2004.

Fonte:Me

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quais atores já morreram durante filmagens?

Vários, mas a morte mais trágica foi, sem dúvida, a do ator Vic Morrow, em pleno set de filmagem, em uma cena de fazer inveja aos grandes filmes de terror. O filme era No Limite da Realidade (1983), uma homenagem de Steven Spielberg (o produtor) à série de suspense Além da Imaginação, que fez muito sucesso na televisão entre 1959 e 1964. Morrow interpretava um militar que, em uma cena de guerra, resgatava duas crianças e as levava para um helicóptero. Tudo ia muito bem até que o helicóptero ficou fora de controle e decapitou o ator e uma das crianças. A outra escapou das hélices, mas foi esmagada pelo helicóptero. As filmagens foram suspensas, o diretor John Landis e Spielberg foram processados, houve mudança nas leis trabalhistas para atores mirins, mas o filme foi lançado - sem a fatídica cena e sem as duas crianças, claro.

Chama o dublê!

Conheça cinco atores que não viram seus filmes chegar ao cinema
John Candy
Filme - Dois contra o oeste
Ano - 1994
Candy fez o filme por obrigações contratuais e, embora tivesse parado de fumar e estivesse se esforçando para perder peso, teve um ataque cardíaco fulminante. A saída foi reescrever o roteiro tentando evitar ao máximo suas aparições e, quando não havia saída, usava-se um ator parecido com o comediante gorducho
Bela Lugosi
Filme - Plano 9 do Espaço Sideral
Ano - 1959
Essa morte não ocorreu durante as filmagens, mas vale a nota. Lugosi morreu três anos antes do filme, mas o diretor Ed Wood resolveu pegar cenas que já tinha dele e completar sua participação com um dublê. O problema é que o dublê era maior e mais jovem que o ator - bem ao estilo dos filmes de baixo orçamento
Brandon Lee
Filme - O corvo
Ano - 1994
Essa morte rolou no set. Em uma história mal contada, alguém deixou uma bala de verdade em uma arma usada em cena. Só faltavam três dias de filmagens e um dublê de corpo e imagens já filmadas foram suficientes para completar o filme. Um detalhe sinistro é que o ator River Phoenix, que morreu durante as filmagens de Dark Blood, disputou o papel com Lee
Jean Harlow
Filme - Saratoga
Ano - 1937
Não faltava muito para terminar as filmagens, mas, de uma hora para outra, a musa loira foi acometida por uma infecção renal e morreu. A saída foi arrumar uma dublê e privilegiar enquadramentos mais abertos. Ironicamente, esse é tido como um dos melhores filmes de Jean Harlow
Oliver Reed
Filme - Gladiador
Ano - 2000
O intérprete de Próximo gostava de encher o caneco e bateu as botas após um pileque em um pub na ilha de Malta, onde o filme foi rodado. Como faltavam apenas três cenas, o diretor Ridley Scott apostou na tecnologia, recriando digitalmente o rosto do ator e o colocando no corpo de um dublê.

Fonte:Me

domingo, 21 de novembro de 2010

Qual foi o primeiro verbete da Wikipedia?

O primeiro verbete fixo da Wikipedia foi sobre o professor universitário William Alston. O verbete foi escrito em 17 de janeiro de 2001, dois dias depois de a enciclopédia virtual colaborativa ter ido ao ar pela primeira vez. Mas o artigo sobre o professor só é o mais antigo entre os que não sofreram nenhum tipo de redirecionamento. Considerando os que mudaram de endereço, o pioneiro é um que listava os países que começam com "u", que foi ao ar em 16 de janeiro de 2001. Mas a primeira coisa escrita na Wikipedia não foi um verbete – foi um simpático "Hello, World!" ("olá, mundo!") pelo fundador Jimbo Wales, no próprio 15 de janeiro de 2001. Assim como na Wikipedia, outros sites famosos hoje têm os fundadores como usuários pioneiros. Os primeiros a ter uma conta no Twitter foram Jack Dorsey (@jack) e Biz Stone (@biz), fundador e cofundador, respectivamente, em 21 de março de 2006. O presidente do Twitter, Evan Williams (@ev), também aderiu no primeiro dia, assim como outras dez pessoas anônimas. @_@

Fonte:Me

sábado, 20 de novembro de 2010

A Amazônia pode virar um deserto?



A possibilidade é remota, mas alguns especialistas não descartam essa hipótese. Existem várias teorias sobre o futuro da Amazônia caso os desmatamentos não diminuam. Uma das principais teses aponta para a savanização, ou seja, a transformação da densa floresta em uma vegetação “rala”, parecida com a do cerrado brasileiro. “O solo amazônico usado em exagero para a agricultura pode dar início a esse processo”, diz Francisco Mendonça, professor de geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Uma sucessão de eventos trágicos – após alguns milhares de anos – poderia piorar ainda mais as coisas, levando à formação de um deserto. Veja como seriam estes dois processos, o da savanização (mais possível) e o da desertificação (mais remoto).

DA SELVA À SAVANA...

Desmatamento pode deixar a Amazônia parecida com o cerrado brasileiro


1- Nas últimas décadas a região amazônica tem sofrido muito com o aumento dos desmatamentos. Num primeiro momento, as árvores são derrubadas para a comercialização de madeira mesmo. Depois, essas áreas dão lugar à agricultura, principalmente para lavouras de soja.

2- Sem as grandes árvores para protegêlo, o solo fica mais exposto às fortes chuvas, freqüentes na região. A água carrega os materiais orgânicos e os nutrientes ao escorrer pela terra, deixando o solo pobre – num processo conhecido como lixiviação.

3- Depois do material orgânico, a chuva passa a carregar também pedras e detritos, que acabam se acumulando nos rios da região. Isso provoca o assoreamento e a formação de bancos de areia, que diminuem a vazão de água dos rios amazônicos.

4- O solo empobrecido e o menor fluxo dos rios dificultam o nascimento de grandes árvores nas áreas de agricultura que possam ser abandonadas. No lugar, surgem arbustos e vegetação de pequeno porte, como a do cerrado, no Centro-Oeste brasileiro.

5- A vegetação menos densa faz com que animais morram ou deixem a região. Muitos desses bichos, como os pássaros, ajudam na conservação da floresta ao transportar nutrientes e sementes. A redução da fauna é mais um fator que impede a recuperação da mata.


...E DA SAVANA AO DESERTO

Num cenário mais trágico, “cerrado amazônico” ficaria sem chuvas


1- É uma situação mais remota, mas, após milhares de anos, a savana formada poderia ter cada vez menos chuvas. Na região haveria uma queda na evaporação (causada pelo menor volume dos rios) e na evapotranspiração (evaporação da água presente no solo, na fauna e na flora).

2- Com menos chuvas caindo na Amazônia já meio detonada, a vegetação mais rala da savana começaria a morrer. Aos poucos iriam sumindo da paisagem até mesmo as pequenas árvores e os arbustos, levando ao surgimento de um cenário semidesértico.

3- Para piorar, a Amazônia é cercada por áreas semiáridas ou que já foram desertos – como a caatinga, o cerrado, a cordilheira dos Andes e a região Llanos do Orinoco, na Venezuela. Com a ajuda dessa vizinhança seca, um deserto se formaria mais facilmente.


Fonte:Me

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Por que mexemos a cabeça para dizer "sim" e "não"?

Não se sabe bem o motivo de esses gestos serem assim. Mas é certo que tudo está ligado aos processos evolutivos de cada espécie, que determinam os tipos de comportamento e gesticulações. Até os animais desenvolvem e utilizam códigos para se expressar. "Aliado a isso, existem fatores culturais, que acabam diferenciando ou invertendo esses movimentos. Desde quando nascemos, aprendemos esses gestos observando nossos pais e outras pessoas", explica Esdras Vasconcellos, professor de psicologia da Universidade de São Paulo. Ou seja, a maneira de gesticular é diferente em algumas regiões, porque vai de acordo com particularidades e com a cultura de cada país.
DIGA SIM, DIGA NÃO
Alguns gestos podem parecer universais, mas sempre existem aqueles que fogem à regra. Saiba como afirmar e negar em algumas regiões do mundo

NÃO
PARA CIMA E PARA BAIXO

Em alguns países os gestos de sim e não são o contrário do que estamos acostumados. Para dizer que não, eles mexem a cabeça para cima e para baixo. Isso acontece na Bulgária e em algumas regiões do Japão, da Grécia, da Itália e do Irã. Na Turquia o gesto é semelhante, mas ao negar eles também fazem um barulho com a boca

SIM
VIRANDO A CABEÇA PARA OS LADOS

Nas regiões onde dizer "não" parece um "sim", o gesto para a afirmação também é invertido. Então, se quiser concordar com alguém, vire a cabeça para os lados, como se estivesse negando

SIM
TOMBANDO A CABEÇA

Para dizer que "sim" na Índia, é bem diferente. As pessoas fazem um rápido movimento tombando a cabeça  para os lados. Para fazer isso, eles mantêm os ombros parados e inclinam a cabeça uma vez ou mais para concordar

SIM
ERGUENDO AS SOBRANCELHAS

É assim nas Filipinas. As pessoas erguem as sobrancelhas como sinal de acordo

Fonte:Me

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Por que os padres não podem se casar?

A princípio, padres não se casavam por opção, para dedicar 100% do tempo e das energias à oração e à pregação - da mesma forma que Jesus Cristo. Em 1139, ao final do Concílio de Latrão, contudo, o matrimônio foi proibido oficialmente a membros da Igreja. Embora a decisão tenha se apoiado em passagens bíblicas - como "É bom para o homem abster-se da mulher" (presente na primeira carta aos Coríntios) -, uma das razões mais fortes para a transformação do celibato (como é conhecida a proibição do 'casamento) em regra foi o que, já naquela época, ditava as regras da humanidade. Fé? Nada disso. Grana! Na Idade Média (do século 5 ao 15), a Igreja catolica alcançou o auge do seu poder, acumulando muitas riquezas, principalmente em terras. Para não correr o risco de perder bens para os herdeiros dos membros do clero, o melhor mesmo era impedir que esses herdeiros existissem. Isso não fez muita diferença para os monges, que, por opção, já viviam isolados em mosteiros, mas em algumas paróquias a proibição gerou discórdia. A maior delas ocorreu no começo do século 16 e foi uma das razões pelas quais o cristianismo passou pelo seu maior racha: Martinho Lutero rompeu com o papa e criou a Igreja Luterana, que permitia o casamento dos seus pastores - e permite até hoje (veja o quadro abaixo). Depois da Reforma Protestante, a Igreja Catolica reafirmou o celibato, definindo no Concílio de Trento, em 1563, que quem o rompesse seria expulso do clero. A regra se manteve até 1965, quando o papa Paulo VI permitiu que padres se casassem e continuassem freqüentando a Igreja (sem a função de padres, claro). Para conseguir essa liberação, o padre noivo precisa enviar um pedido ao Vaticano e esperar a autorização, que pode demorar até dez anos. "João Paulo II tornou o processo mais demorado, mas Bento XVI está limpando a mesa", diz o teólogo Afonso Soares, professor da PUC-SP. Além de promover a tal limpeza, o novo papa surpreendeu, em agosto do ano passado, ao aceitar que o ex-pastor anglicano David Gliwitzki, casado e pai de duas filhas, e tornasse padre.

Mulher do padre

Veja como outras religiões tratam a vida amorosa de seus sacerdotes
Judaísmo
Rabinos podem ter relacionamentos e se casar. A única recomendação é que a esposa seja judia
Budismo
Não reconhece nenhum ser superior capaz de dar ordens de conduta, mas monges e monjas vêem a abstinência sexual como algo que eles devem se esforçar a aprender
Cristianismo protestante
Pastores (batistas, metodistas, da Assembléia de Deus ou de qualquer outra corrente) podem se casar. Entre os luteranos, há grupos de monges que, por opção, adotam o celibato
Cristianismo Ortodoxo
Homens casados podem virar padres, mas dificilmente serão promovidos a bispos. A regra é a mesma em correntes católicas orientais, como a maronita e a ucraniana
Islamismo
Qualquer homem (no islamismo, não há sacerdotes como no catolicismo) não só pode como deve ter quatro esposas, se puder sustentá-las, é claro. As mulheres, por outro lado, só podem ter um marido

Fonte:Me

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Quanto tempo se pode viver só com pão e água?

É difícil estimar, pois vai depender do estado nutricional e de saúde da pessoa, mas há relatos de gente que viveu anos só a pão e água, embora com péssima qualidade de vida. Segundo a nutricionista Vanderli Marchiori, da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva, é extremamente arriscado alguém limitar sua alimentação a apenas esses dois componentes. “Essa dieta não satisfaz nossas necessidades nutricionais, pois o pão só tem carboidrato e precisamos ingerir também proteínas e gorduras”, diz. Os primeiros reflexos dessa dieta maluca são perda de massa muscular, queda de cabelos, ressecamento da pele e, no caso das mulheres, suspensão da menstruação. Depois, os problemas ficam mais graves. Os órgãos vão dando sinais de falência e a pessoa passa a sofrer de fadiga e anemia, fica sujeita a infecções e tem lapsos de memória e sono intenso. Em seguida, rins e fígado param de funcionar, culminando num colapso do coração. Parece inacreditável, mas há relatos de idosos mantidos por meses somente a pão e água em asilos geridos por pessoas inescrupulosas. :´(

Fonte:Me